Energia solar por assinatura quadruplica em três anos, mas ainda há dúvidas na adesão • 22 Graus Comunicação e Marketing

Energia solar por assinatura quadruplica em três anos, mas ainda há dúvidas na adesão

Necessidade de economizar, compromisso com a sustentabilidade do planeta, comodidade e investimento zero são alguns dos fatores que têm levados os consumidores a buscarem a energia fotovoltaica por assinatura como fonte alternativa de geração de eletricidade. Segundo dados do setor, a quantidade de assinaturas aumentou quatro vezes em três anos. Consumidores ainda têm dúvidas sobre a adesão. Entenda o modelo

A possibilidade de economizar na conta de energia de casa e da empresa e ainda ajudar o planeta sem precisar fazer obras foi o que levou a advogada e empresária Luciana Campos de Oliveira a fazer a assinatura de um plano para fonte solar fotovoltaica. “Eu gastava cerca de R$500 reais por mês com energia de casa e da Planeta Hummus, minha empresa de comercialização de adubo de minhoca. Depois de cerca de um ano, economizo em média 15% por mês com a NUV, valor que eu tenho reinvestido no meu negócio. Isso sem mencionar o ganho em sustentabilidade, que é incontável. A adesão é simples, rápida e moderna porque está totalmente disponível no aplicativo. E considero fundamental que mais pessoas e negócios, de todos os portes e segmentos, invistam na assinatura de energia solar fotovoltaica para a humanidade prospere”, observa Luciana.

Luciana é uma das mais de 4 mil consumidores que optou pelo sistema de compra de energia solar por meio de assinatura da NUV. O modelo de serviço de fornecimento de eletricidade cresceu 14 vezes em quatro anos, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Absolar. Em 2019, havia menos de 500 usinas dedicadas a prestar esse tipo de serviço no país. Hoje, esse número chega a 7 mil. Nos últimos três anos, o número de consumidores de energia solar por assinatura quase quadruplicou no Brasil – saiu de 3 mil para 11 mil clientes, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel. A estimativa é que essas instalações alcancem um total de 350 mil consumidores.

Voltada tanto para residências como para negócios que utilizam energia em baixa tensão, a energia solar por assinatura é produzida por fazendas solares com no máximo 3 megawatts de potência, o suficiente para abastecer perto de 3 mil residências, com cerca de três pessoas em cada uma. O espaço ocupado por esse tipo de instalação pode variar, mas, em média, tem painéis fotovoltaicos distribuídos por 70 mil metros quadrados, o equivalente a cerca de dez campos de futebol.

Essas usinas estão conectadas às distribuidoras, como a Cemig, por exemplo. E funcionam em parceria com ela. Por meio de um contrato, o consumidor associa-se às empresas que fornecem a energia solar e aluga um percentual da produção, que é pago mensalmente. Todo o processo de adesão é virtual. E não é preciso instalar nenhum aparelho. A medição de consumo é feita pela Cemig, descontando os créditos de energia solar e o consumidor recebe os demonstrativos de consumo e fatura no app, além da tradicional conta da Cemig. A vantagem do sistema está numa economia líquida que fica entre 10% e 25% da fatura mensal de eletricidade.

Mercado em expansão
A quantidade de empresas que oferecem esse tipo de serviço tem elevado o número de clientes e a área de atuação, especialmente depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em fevereiro de 2023, a regulamentação da Lei nº 14.300/2022, que instituiu o Marco Legal da Micro e Minigeração de Energia – conhecido como o marco legal da geração distribuída.

É o caso da NUV Energia, empresa do grupo Vivaz, que começou a operar em Minas Gerais este ano. De acordo com Fábio Padovani, CEO da empresa, além do cenário de crescimento natural do setor, a recente onda de calor, a necessidade de preservação do meio ambiente e o trabalho de esclarecimento sobre o modelo têm aumentado a busca dos consumidores.

A Agência Internacional de Energia Elétrica publicou em setembro um relatório atualizado sobre as tendências no setor de energia no nível global com dados sobre o que é necessário para atingir a meta de emissões líquidas zero na próxima década. O recado é claro: os incentivos à transição energética cresceram, mas será preciso colocar duas vezes mais dinheiro nas renováveis para conseguir o chamado Net Zero.

Segundo o documento, chamado de “Roteiro Net Zero” (Net Zero RoadMap), o mundo deverá investir um valor recorde de 1,8 trilhão de dólares em energia renovável em 2023. Para estar no caminho traçado das emissões líquidas zero, esse valor precisa subir para cerca de 4,5 trilhões por ano até o início da década de 2030.

“Existe uma demanda por economia de recursos financeiros e uma urgência pela preservação dos naturais. E o calor desse ano evidenciou a necessidade de mudança imediata. No pico das altas temperaturas registramos aumento de acesso de cerca de 30% em nosso site. O modelo de energia por assinatura é novo, ainda existem dúvidas sobre seu funcionamento. Então, parte da nossa responsabilidade é esclarecer que é preciso mudar. E possível ter os benefícios dessa matriz energética renovável na palma da mão. Percebemos que quando essa informação chega ao cliente, temos uma boa adesão porque todo mundo quer gastar menos e preservar o planeta”, explica o executivo.

Padovani completa que aderir o sistema, de forma geral, é simples. Basta baixar o app da empresa selecionada, aderir o plano que atenda a necessidade e esperar a liberação da energia para o uso. Ele completa ainda que o produto é indicado para o seguinte perfil:

• Consumidores com demanda de baixa tensão: pessoas físicas que vivem em casas, prédios ou condomínios ou pessoas jurídicas
• Valor médio da conta de luz nos últimos seis meses seja de, no mínimo, R$ 150
• Cidadãos engajados com a sustentabilidade do planeta.

Energia solar em MG
Minas Gerais é o maior polo de geração de energia solar do país e segue atraindo investimentos para o estado. Somente este ano, segundo o mais recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o estado cresceu R$ 4,3 bilhões em investimentos na geração de energia solar, acumulando mais de R$ 12,5 bilhões no segmento. A potência instalada de energia solar no estado é de mais de 3 mil megawatts, sendo que 2,4 gigawatts (GW) estão em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Grupo Vivaz
O Grupo Vivaz, do qual faz parte a NUV Energia, é uma plataforma integrada de negócios e soluções energéticas, financeiras e de infraestrutura, fundada por José Maurício Carvalho, referência na área de energia e gás com mais de 20 anos de mercado. Fazem parte da holding, além da NUV, a Vivaz Renováveis – vertical responsável pela geração de energia limpa e renovável para o Ambiente de Contratação Regulado (ACR) , através da geração distribuída; a Vivaz Gestão & Consultoria – que trata a energia como um ativo financeiro e para gerar resultados de valor a curto, médio e longo prazo para seus clientes; e a Vivaz Comercializadora de Energia – que viabiliza a compra e venda de energia no Mercado Livre, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL).

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